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Missão: (De)clutter

O termo declutter já não é uma novidade para algumas pessoas.

Eu acredito que seja fruto do século e da sociedade em que vivemos: vivemos a correr. E por muito que correr conste como uma das minhas atividades de eleição dentro do desporto, viver a correr não é uma forma saudável de viver.
Wait a sec ... sim, eu gosto de estar em constante movimento e raramente gosto de estar sem fazer alguma coisa. Não me dou muito tempo parada, a não ser que realmente necessite de parar e descansar. Gosto de estar em constante movimento.

O que quero então dizer com declutter?
Eu refiro-me ao termo como a necessidade de organização a vida, de a tornar mais minimalista - de a esvaziar de excessos.

Um exemplo muito óbvio: O blog funciona como uma esvaziar de pensamentos e ideias para mim. É onde "despejo" grande parte do que penso e onde invisto a minha criatividade de forma produtiva.

Não é uma novidade para algumas pessoas de que de há uns anos para cá (há quase 6) a minha alimentação tomou um rumo mais minimalista - mais ligado à terra, muito apoiado em frutas e leguminosas, proteínas vegetais, carne e muito peixe. Raramente como fritos ou comida processada de algum tipo. Sou mais amiga do que vem da terra, do que é orgânico, do que chega a mim praticamente como foi retirado do seu estado natural, sem sofrer grandes processos ou manipulações.
Eu acredito efetivamente no poder dos alimentos: na cor que cada um tem, que indica grande parte do bem que trazem dentro deles; nas vitaminas, nos minerais e nos micro e macro-nutrientes.
Diversidade é qualidade na alimentação, na minha perspetiva.
E não, eu não deixo de comer fora por causa disso - eu adoro experimentar novos restaurantes, novos locais, novos pratos. É um dos meus hobbies favoritos. Mas também sou apologista de escolher de forma esperta aquilo que como.

E de há uns meses para cá que também comecei a transformar a minha skincare em algo bem mais natural: terminei os cremes que utilizava e quando voltei a comprar por necessidade, optei por cremes  vegan e produzidos a partir de extratos vegetais. E não testados em animais. Uma das minhas marcas de eleição para isso mesmo é a The Body Shop e toda a sua ideologia amiga do ambiente e dos animais que me diz muito.
E ainda na semana passada saí do GreenFest com a minha nova escova de dentes em bambu da The Bam & The Boo e com o meu novo sabonete natural que utilizo para lavar a cara, de orquídea.
Pouco a pouco tenciono transformar grande parte da minha rotina de beleza, maquilhagem, creme do corpo e shampoo neste sentido mais natural.

Uma curiosidade, não sei se sabiam, mas uma parte da coleção de maquilhagem da Kat Von D é efetivamente vegan - por isso não, não é necessário recorrer somente a ervanários ou lojas de produtos naturais para encontrar produtos de qualidade e vegan ao mesmo tempo.

Eu sempre fui apologista do minimalismo: na roupa, na beleza, na arte, na decoração, na fotografia, nas tatuagens e até nas cores.
That's my cup of tea. E cada vez mais, com o passar do tempo aprecio.

Formas de ser minimalista?
Deixar de comprar tanto por impulso - ou melhor, entrar dentro de um esquema de comprar mais em qualidade do que apenas em quantidade.
Terminar os produtos antes de comprar mais, dentro do mesmo género, apenas por impulso.
Não acumular.

E quem me conhece sabe que gosto efetivamente de comprar. Gosto de variar na roupa e nos acessórios que utilizo, nos produtos que utilizo - gosto de experimentar coisas novas e diferentes. 

Mas as minhas regras pessoais são:
1) Terminar o que tenho antes de comprar outro produto.
2) Doar roupa/acessórios que não utilizo antes de comprar mais.

Parece simples não parece?
É simples. 

Pessoalmente sinto que me faz viver com mais consciência e me faz utilizar mais as coisas. Viver mais o que tenho.

O minimalismo traz-me paz: mesmo no ambiente que me rodeia ou no que escolho para me vestir. Quando olho para um espaço muito cheio de muita coisa, transmite-me ruído e confusão. Aprecio efetivamente a calma e a tranquilidade que o minimalismo me transmite.

Não é necessário viver menos, comprar menos, experimentar menos. Apenas umas coisas de cada vez, em vez de tudo ao mesmo tempo.

Não façam declutter nas pessoas, nos sentimentos, nas aventuras, nas experiências ou nas viagens - mas nos produtos. No que é puramente material e excessivo.

É uma forma de viver - e é a minha.
"Live more, with less"

1 comentário

  1. Cada vez mais me identifico com este post.
    De há uns meses para cá que tenho vindo a "destralhar" como lhe chamo, comecei nas roupas, efetivamente por querer comprar mais, e além disso achar que o estilo já não se adequava a mim nesta fase da vida.
    Passei para objetos de infância que guardava apenas por apego emocional. Nem a despensa escapou, os alimentos com os quais já não me identifico acabaram por sair dos meus armários para dar lugar a outros e por fim os cosméticos como falas aqui também, sou impulsiva na compra destes produtos, compro vários ao mesmo tempo e acabo sempre por não utilizar tanto como devia, então tomei A decisão, deitar fora os de validade vencida e dar prioridade aos que tenho antes de adquirir outros!
    Tem estado a correr super bem, e quanto menos "tralha" tenho menos quero ter!!

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